Conhecer o ambiente de trabalho é fundamental para identificar e minimizar os riscos de acidentes existentes. Por isso, nos últimos anos, a análise preliminar de risco (APR) se tornou indispensável para garantir a saúde e segurança do colaborador.
Você já deve ter ouvido falar no documento. Isso porque, ele é importante no início de qualquer projeto ou na implementação de um novo processo, uma vez que permite a avaliação completa dos problemas existentes no local de trabalho.
Mas, se você ainda não sabe o que é a APR e qual o seu papel na prevenção de acidentes, confira este artigo e esclareça todas as suas dúvidas sobre o assunto.
Antes de mais nada, é preciso entender que a APR é um estudo prévio e detalhado sobre todas as etapas de uma atividade, operação ou processo.
Em linhas gerais, com o objetivo de identificar os eventuais riscos existentes no ambiente de trabalho, o documento permite estabelecer medidas adequadas para neutralizar e prevenir acidentes.
Inicialmente desenvolvida pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, como uma forma de garantir o transporte seguro de mísseis, a APR se tornou importante para a segurança do trabalho em diferentes regiões do globo, inclusive no Brasil.
Aliás, por aqui, já existem normas que estabelecem a obrigatoriedade da APR em algumas situações, como, por exemplo:
• No trabalho em altura;
• Em espaços confinados;
• Em instalações e serviços de eletricidade;
• Na movimentação de cargas;
• Na construção civil;
• Em atividades com produtos inflamáveis;
• Na indústria química;
• Entre outros.
Primordialmente, o estudo deve ser realizado no início de um projeto ou na implementação de um processo, uma vez que tem caráter preventivo.
Atualmente não existe um modelo predefinido de APR para todas as atividades. Por isso, é importante que esta seja elaborado por um engenheiro ou por um técnico de segurança do trabalho. Por outro lado, o apoio de todos os colaboradores envolvidos na atividade foco é essencial para que nenhuma informação sobre o trabalho, o ambiente e seus riscos fique de fora.
Além disso, durante o estudo, é preciso:
• Obter informações sobre da atividade e ambiente de trabalho;
• Listar os perigos e riscos;
• Identificar as causas de acidentes e eventuais vulnerabilidades;
• Identificar os trabalhadores e terceiros expostos aos riscos;
• Definir as consequências de um acidente;
• Classificar os riscos;
• Implementar medidas para controle dos riscos.
Se você chegou até aqui, deve ter notado que a APR traz diversos benefícios para a empresa e, de quebra, para os funcionários. Afinal, com ela em mãos, é possível mitigar os riscos no local de trabalho e estabelecer medidas para a correção de eventuais falhas.
Além disso, por ser um estudo completo e viável, a APR garante, ainda, outras vantagens, como, por exemplo:
• Melhor organização;
• Aumento da produtividade;
• Definição dos equipamentos de proteção individual (EPIs) que devem ser utilizados pelos trabalhadores;
• Antecipação e prevenção de problemas;
• Eliminação de falhas.
O documento tem um importante papel na segurança do trabalho. Mas, você sabia que ele também permite o desenvolvimento de outros programas de segurança? É o caso, por exemplo, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).
É inegável que a APR tem um papel fundamental no sucesso dos negócios. Da construção civil à metalurgia, a APR tem o poder de mudar a relação com a segurança do trabalho, uma vez que permite identificar riscos e corrigir falhas antes mesmo que elas aconteçam.
Em conclusão, é correto dizer que a APR tem uma função preventiva. Mas que seu objetivo vai muito além de evitar acidentes e reduzir perdas. Isso porque, quando realizada da forma correta, ela ajuda a fortalecer a imagem da marca no mercado.
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